Até eles (políticos), se rendem a letra do hino nacional. Serra em seu até breve arriscou alguns versos, ironicamente, a maioria das pessoas não viu o ato patriótico, com bons olhos. Coisa de brasileiro. Afinal esta devia ser nossa trilha sonora, e não, "só as cachorras", ou "meteoro da paixão", nada contra, e pouco a favor também.
Porém, em uma democracia, há o direito amplo e irrestrito ao culto a qualquer coisa, e isso pode ser qualquer coisa mesmo. Logo, este tema vem a calhar neste período pré-comemoração (hoje ainda é 09), da Proclamação da Republica no dia 15 de novembro, proclamada em 1889, data que marca o inicio do regime republicano no país.
Sinceramente, você pára para pensar neste fato e o que ele significou? Não! Então seja bem vindo, e junte se a milhões, que no dia ainda se perguntam: "Que feriado estamos comemorando hoje?".
Dizem que brasileiro tem memória curta, arriscaria dizer que muitos não a têm. Principalmente no que tange a história. Convenhamos, ela não é tão glamorosa como a de outros países. Pouco, ou quase nenhuma participação tivemos em grandes guerras, além de ficar ao lado dos aliados, mas, travamos nossas próprias batalhas internas,mais sangrentas e destrutivas. Alguns diriam, e a Guerra do Paraguai? A Tríplice Aliança? Ao que outros responderiam entre risos. "Paraguai não conta, aquilo foi quase um extermínio, sem dar chance ao inimigo". Bom, encontramos ai, algo em comum com Hitler, com vantagens, pode- se trafegar livremente por lá, e ainda fazer umas comprinhas.
Há quem diga que nossos vizinhos não estariam nesta condição, não fosse, nossa guerrinha sem importância.
Opiniões a parte, o certo é que glamorosa ou não, é esta história que nos trouxe até aqui. Somos o resultado do passado, escravizados sim, ludibriados sim, explorados idem, mas, um povo que talvez não pelos motivos certos, alcançou a tão almejada "DEMOCRACIA". E o que fazemos com ela? Rimos e tripudiamos, quando alguém demonstra um pouco de "amor", de respeito, por valores que deviam ser de todos.
Não estou defendendo o autor deste gesto, nem compartilho com sua ideologia, mas confesso, foi um ato bastante digno. Fica a dica, não precisa sair por ai, abraçado a calhamaços com a letra do Hino Nacional, basta apenas lembrar de vez em quando quem somos (e não somos norte americanos,e sim da América, continente), e como alcançamos o status que temos hoje.
Ela pode não ser sempre uma "mãe", mas continua "gentil".
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